A pequenina Valentina, pela primeira vez pode ouvir o som das vozes de seus pais, momento de pura emoção, segundo a sua mãe Thaís Lopes Paes, que relata a reação da sua bebê de nove meses após colocar o aparelho auditivo.
“No dia que a Valentina colocou o aparelho ela ficou encantada, até com os pequenos sons. Quando saímos de carro ela ouviu o barulho das motos e ônibus e começou a bater palminhas. Ela já é uma bebê alegre, mas percebi que ficou ainda mais. Ela se adaptou muito bem com a aparelho”, conta a mãe.
Valentina nasceu na Maternidade de Barueri e passou, assim como todos os recém-nascidos, pela Triagem Auditiva Neonatal ou Teste da Orelhinha, exame obrigatório conforme a lei de número 12.303, de agosto de 2010. Após o teste, ainda na Maternidade foi identificado que a recém-nascida precisava do acompanhamento da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD). A criança fez novamente o teste que indicou indícios de perda auditiva.
“Depois do diagnóstico confirmado e a indicação do uso de aparelho, o monitoramento começou a ser feito de forma on-line e a bebê foi encaminhada para terapia fonoaudiológica, importante para o desenvolvimento de linguagem e de fala”, explica a coordenadora do Departamento de Tecnologia Assistiva, Solange Lança.
Apoio psicológico
Entre os profissionais envolvidos no processo, desde o diagnóstico até o fornecimento da tecnologia assistiva, está o apoio psicológico. Atendimento este que fez toda a diferença para a mãe de Valentina.
“O acompanhamento psicológico tem sido muito bom. Aprendi a aceitar o fato de a Valentina usar o aparelho. No início foi muito doloroso para mim, mas agora já estou mais tranquila. É nota mil para tudo!”, revelou a dona de casa.
Os aparelhos fornecidos pela SDPD são do modelo retroauricular infantil (mais confortável, colocado atrás da orelha). Todos os aparelhos são entregues respeitando as características particulares de cada paciente.
#jornalrmsp #cidades #barueri #saude #SDPD #aparelhoauditivo #coronavirus #covid19