Neste início de fevereiro, Barueri registra a marca de 580 mil doses de vacinas aplicadas na cidade desde o início do processo de imunização em janeiro do ano passado. Em pouco mais de um ano, tal quantidade de vacinas representa, em termos percentuais, a imunização de 55,3% de mulheres, 44,68% de homens e 0,01 de indefinidos da cidade.
No Vacinômetro on-line é possível acompanhar a vacinação na cidade. A plataforma é atualizada diariamente.
Números que representam a adesão da população ao esforço de imunização feito pela Prefeitura. “Avalio a adesão como muito positiva, acredito que grande parte da população deseja ser imunizada. Através dos boletins diários, gerados pelas unidades de saúde, verifica-se uma grande procura dos moradores pela vacina e a solicitação de esclarecimentos”, disse Elaine Fonseca Lima, diretora técnica de Enfermagem da Secretaria de Saúde.
“Nós, profissionais da saúde, não estamos medindo esforços para garantir que todos os usuários sejam vacinados com qualidade e segurança em todos os equipamentos de saúde da rede”, completou Elaine. Para tanto, a Prefeitura de Barueri tem promovido mutirões de vacinação, incluindo-se os trabalhos da vacinação infantil. Neste sábado, dia 5 de fevereiro, foi promovido o “Dia C” da vacinação, com as unidades básicas de saúde (UBSs) e o Centro de Eventos funcionando para vacinar os moradores, inclusive as crianças e adolescentes.
Ciclo vacinal
Elaine destaca que é “imprescindível” completar o esquema vacinal para conter a pandemia. A diretora disse que uma dose da vacina complementa a outra. Ou seja, na primeira aplicação, o sistema imunológico da pessoa é estimulado a criar os anticorpos contra a doença.
“Com a segunda dose, o organismo está preparado para aquele patógeno e desenvolve anticorpos e células de memória melhores e mais duradouras”, explicou. Sem o ciclo vacinal completo, a pessoa fica mais vulnerável à infecção pelo coronavírus, sem contar que a vacinação incompleta propicia o surgimento de versões mais resistentes do vírus.
Imunossuprimidos
A diretora de enfermagem comentou que neste momento não é indicada a realização de mais de uma dose adicional, com exceção aos imunossuprimidos. Nestes casos, a recomendação para maiores de 18 anos ou mais é que outra dose adicional seja feita após quatro meses da primeira aplicação adicional.
Conforme o Ministério da Saúde, são consideradas pessoas com alto grau de imunossupressão aqueles que possuam imunodeficiência primária grave, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas, pessoas com HIV/Aids, pacientes que fazem hemodiálise ou com doenças inflamatórias crônicas.
Vacina Já
Para se vacinar, não é necessário agendamento, mas recomenda-se que seja feito o cadastro no site Vacina Já, o que agiliza o processo de vacinação. Nos locais de vacinação deve-se apresentar o CPF ou cartão do SUS e, para as crianças, estar com um responsável e a respectiva caderneta de vacinação.
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