De acordo com nova pesquisa pesquisa, os oceanos estão esquentando, em média, 40% mais depressa do que o previsto em uma conferência da ONU há cinco anos
Os oceanos estão aquecendo de forma significativamente mais rápida do que o esperado pelo mundo, conforme aponta um novo estudo publicado na última semana pela revista científica Science.
De acordo com uma reportagem do The New York Times sobre o assunto, essa pesquisa aponta que, em média, os oceanos estão esquentando 40% mais depressa do que previsto há cinco anos por um painel da ONU (Nações Unidas).
“2018 será o ano mais quente já registrado para os oceanos da Terra. Assim como 2017 foi o ano mais quente antes, e 2016 o ano mais quente antes”, afirma um dos autores do levantamento e analista de sistemas de energia no grupo independente Berkeley Earth, Zeke Hausfather.
Entre outras coisas, aponta o jornal, os cientistas preveem que o aquecimento dos oceanos pode tornar mais comuns e frequentes as tempestades fortes e furacões e os alagamentos em áreas costeiras, além de afetar negativamente a própria capacidade de produção de alimentos.
E se não fossem os oceanos, a situação poderia estar ainda pior na Terra em termos de aquecimento. Isso porque eles absorvem aproximadamente 93% do calor dos chamados gases-estufa, segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
“Se o oceano não estivesse absorvendo tanto calor, a superfície da terra esquentaria muito mais rapidamente do que acontece agora”, afirmou ao NYT o professor associado do departamento de ecologia, evolução e recursos naturais da Rutgers University, Malin L. Pinsky.
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