Uma ação conjunta das equipes do Programa IST / Aids e da Diretoria de Saúde Mental, através do Consultório na Rua, buscou aproximar pessoas em situação de rua com alguma dependência química do autoteste de HIV.
Os profissionais foram à praça do Engenho Novo e arredores na terça-feira (dia 21) e, juntamente com o autoteste, deram todas as explicações necessárias sobre esse dispositivo de prevenção disponível à população vulnerável na rede de saúde por meio do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento).
“A equipe do Consultório na Rua, que já faz visita a essas pessoas, inicialmente levou a proposta para eles para que pudessem entender e decidir se gostariam de realizar o autoteste para HIV ou não. Uma vez construída a proposta fomos ao território para seguir com a abordagem de realização do teste. No local reunimos as pessoas e explicamos o que era o teste e os possíveis resultados e asseguramos que, em caso positivo, a pessoa seria encaminhada para o CTA a fim de esclarecer o diagnóstico, pois o autoteste é um mecanismo de triagem”, esclarece Reinildo Souza, coordenador do Programa IST/Aids.
Reinildo frisa que, antes da concretização da ação, a terapeuta ocupacional Aline Souza Beraldo e o educador social Levy José da Silva, ambos do Consultório na Rua e que atuam diretamente na construção da aproximação com essas pessoas, passaram por um treinamento com o objetivo de familiarizarem-se com o teste e, dessa forma, conseguir orientar essa população com ainda mais propriedade, além de levar a estratégia a outros territórios.
Estabelecer vínculo com as pessoas mais vulneráveis, aproximando-as do serviço de IST/AIDS e disponibilizando os protocolos clínicos existentes para atenção à saúde é o principal objetivo dessa iniciativa. “O autoteste faz parte do rol de estratégias da Prevenção Combinada do HIV, que é o leque de opções de prevenção que podem ser adotadas de acordo com o comportamento sexual de cada um”, explica Reinildo.
Autoteste para quem precisa
Desde o início da pandemia, com a diminuição do fluxo no CTA, a equipe começou a disponibilizar o autoteste para manter o cuidado e a proteção da população em situação de maior vulnerabilidade (saiba mais AQUI). Ele não serve para fins diagnósticos, apenas indica, em caso positivo, se a pessoa deve procurar o serviço de saúde para um maior aprofundamento.
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