Os alunos da Emef Sandro Luiz Braga, do Engenho Novo, estão participando de um projeto que visa ampliar cada vez mais o processo de inclusão entre toda a comunidade escolar.
Trata-se do projeto da professora Ana Cláudia da Silva, denominado “Mãos que Falam”.
A iniciativa tem o intuito principal de ensinar aos pequeninos alunos do 1º ano a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O projeto visa inserir todos os alunos e também as pessoas surdas no contexto escolar promovendo inclusão social em todos os sentidos, tornando-os agentes multiplicadores em vários segmentos e, dessa forma, transformando vidas e cumprindo seu papel como seres críticos.
É sabido que os surdos sofrem com a falta de comunicação e isso impacta a vida de muitos deles. A sociedade brasileira ainda não está preparada para lidar com situações de comunicação com crianças, jovens e adultos surdos porque o processo de inclusão é, muitas vezes, tardio, o que leva à exclusão dessa comunidade de certas situações no contexto social.
Durante as aulas a professora faz diariamente com os alunos um ditado das letras do alfabeto, que além de oral, são mostrados em libras para que eles estabeleçam relação entre a linguagem falada e a língua de sinais. “Também são apresentados os números até 10, cumprimentos, dias da semana, contos, cantigas e músicas, nomes de animais e insetos e cores, nome de alimentos e frutas. Assim, iremos treinar a sinalização desses nomes diariamente nas aulas remotas no Hangout Meet e atividades no Google formulários, Google apresentação, vídeos e músicas”, explica a professora.
Com o retorno às aulas presenciais, as crianças continuam realizando essas mesmas atividades, mas agora com mais entusiasmo por estarem frente a frente com a professora, tendo contato com outros colegas e também usando recursos oferecidos pela escola, como a lousa digital, cartazes elaborados por eles e fazendo apresentações para os colegas de sala.
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