Acolher, escutar e humanizar: 15 de maio é Dia do Assistente Social

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Em maio de 2021 o Brasil registrava cerca de 860 novas mortes por Covid-19, foi considerado um dos meses mais letais da pandemia. Após um ano desse triste dado, no mês que também comemora o Dia do Assistente Social (15 de maio), vamos lembrar a importância fundamental desses profissionais que foram um elo entre os pacientes internados e suas famílias durante o período de isolamento social.

O Serviço Social presente nas unidades de saúde está sob o comando da Coordenadoria de Ações Básicas em Saúde (Cabs) e é a porta de entrada de usuários que precisam de um acolhimento e uma escuta qualificada. Trabalho esse que fez toda a diferença para pacientes e seus familiares que sentiram na pele os impactos do novo coronavírus.

Acolhimento
De acordo com Emília Motta, 53 anos, a atenção e o carinho dado pelas assistentes sociais durante a internação de seu marido, em julho de 2021, foi fundamental em sua recuperação.

“Lá no hospital ele chegou muito mal, e foi quase intubado. As assistentes sociais faziam a chamada de vídeo pelo celular pra gente ver ele. Ficou muito magro e debilitado, a gente não podia visitar e elas foram muito atenciosas. Todos os dias faziam chamadas de vídeo. Era uma benção! Meu esposo se emociona até hoje. Esses profissionais foram anjos! Somos muito gratos”, conta Emília, emocionada.

Olhar humanizado
Um dos aspectos que destacam o trabalho dos assistentes sociais é o olhar sensibilizado, muitas vezes motivado pela empatia que esses profissionais têm com os pacientes.

“Foi difícil ver aquelas pessoas adoecendo e impossibilitadas de terem contato com a família por conta dos protocolos de isolamento social”, lembra a assistente social do Hospital de Retaguarda do Jardim Paulista, Danila Martins Martelli, ao relatar a sua vivência com os pacientes. Ela e seus colegas criaram uma rotina ao fazer videochamadas para os familiares.

Celebrando juntos
Danila conta ainda que por meio das videochamadas foi possível garantir a participação desses pacientes internados em celebrações.

“Comemoramos aniversários, Natal e Dia das Mães. Alguns momentos também, no caso dos pacientes entubados, e na impossibilidade de fazer chamada de vídeo, pedíamos para as famílias mandarem mensagem em áudio, e nós diariamente colocávamos esses áudios para os pacientes que estavam entubados escutarem, porque nós acreditávamos que isso faria a diferença na vida deles”, lembra a assistente social.

Direitos garantidos
A pandemia intensificou ainda mais o trabalho dessa categoria, que enfrentou a fase mais desafiadora da atualidade no exercício de sua profissão. Mas é importante frisar que a atuação do Serviço Social já era de extrema importância antes da pandemia. A Covid-19 apenas evidenciou o quanto eles são primordiais na assistência.

“O papel das assistentes sociais é o de acolher e humanizar o atendimento prestado. O assistente social é a ponte entre o cidadão e os seus direitos fundamentais. Independentemente da política pública que o profissional atue, o olhar sensibilizado e a escuta qualificada são essenciais para garantir tais direitos”, pontua Gilene Conceição Vianna dos Santos, assistente social da Unidade Básica de Saúde Armando Gonçalves de Freitas, do Parque Imperial.

Além de estarem na Secretaria de Saúde, os assistentes sociais também desempenham papel fundamental na Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Barueri (Sads) no atendimento das famílias em situação de vulnerabilidade.

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